Programa do Governo Federal é alternativa para tornar produtos gaúchos mais conhecidos no exterior
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O programa do Governo Federal de ajuda humanitária internacional é uma alternativa para tornar os produtos gaúchos mais conhecidos no exterior e facilitar a ampliação das vendas para outros mercados. O tema foi tratado nesta quinta-feira (4), na Capital, pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e o ministro Milton Rondó Filho, que coordena as ações de combate à fome da União.
O encontro serviu para dar início ao planejamento de ações envolvendo o Governo Federal e o Governo do Estado. Mainardi afirmou que a parceria deve envolver a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Porto de Rio Grande. É um excelente mecanismo, que já vem sendo experimentado fundamentalmente na área do arroz, que contribuiu com cerca de 80% das 700 mil toneladas de alimentos doadas pelo Brasil entre 2011 e 2012.
Conforme o secretário, as doações serviram para enxugar os estoques e permitir o realinhamento dos preços no mercado interno.Estas ações solidárias também podem ampliar as exportações, como já aconteceu com Cuba e Quênia, na medida em que tornam conhecidos os produtos e servem para prospectar novos mercados.
Randó garantiu que, com o planejamento, as ajudas humanitárias permitirão que o pequeno produtor também seja beneficiado. Lembrou ainda o fato do equilíbrio entre oferta e demandas nacionais, a partir das exportações. O presidente do Irga, Claudio Pereira, reiterou que o plano reforça a política de manter os preços internos e elevar a renda do produtor.
Para acertar o planejamento, deve ser realizada uma reunião com representações da Secretária da Agricultura, da Casa Civil, do Ministério da Agricultura, Conab, Cesa, Ministério de Relações Exteriores, Irga e do Porto de Rio Grande.
Ajuda Humanitária
O programa brasileiro de ajuda humanitária já beneficiou 36 países da África, da Ásia, Caribe, América do Sul e América Central. Ao todo, o Brasil está distribuindo 710 mil toneladas de alimentos, sendo 500 mil de arroz, 200 mil de feijão e milho e 10 mil de leite em pó.
Texto: Nandressa Tomazetti Cattani
Foto: Vilmar da Rosa
Edição: Redação Secom (51) 3210-4305