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Defesa Civil do Estado alerta sobre áreas com alto risco geológico

A região com grande perigo meteorológico se expandiu mais ao norte do Estado

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Card em fundo cinza, no qual há no centro a logo oficial da Casa Militar e da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Ele é formado por um círculo dentro do qual há um triângulo com três bonecos, dois grandes e um pequeno. No centro, dos dois lados do círculo há a imagem de uma coluna. Compondo o círculo estão as palavras Casa Militar, na parte de cima, e Defesa Civil RS, na parte de baixo. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Os altos volumes de chuva previstos para este final de semana acentuam o risco geológico em algumas áreas do Rio Grande do Sul. Movimentos de massa, como deslizamentos de solo e rochas e quedas de blocos de rochas, são mais suscetíveis de ocorrer quando o solo está encharcado.

Conforme o Centro de Monitoramento da Defesa Civil Estadual, com a previsão atualizada até domingo (29/6), a área de grande perigo meteorológico se expandiu mais ao norte do Estado, onde se acentuam os acumulados pluviométricos e se agravam as condições propícias para as ocorrências de eventos geológicos.

A faixa para os eventos relacionados a movimentos de massa se intensifica em áreas de encosta, de forma geral, e, especialmente, nas regiões intermediárias de Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul-Lajeado (porção norte), com destaque para as regiões Serrana e dos vales do Sinos e do Taquari.

Municípios com maior probabilidade de movimentos de massa, na classificação de Risco Alto a Muito Alto do Serviço Geológico do Brasil (SGB):

  • Arroio do Meio
  • Barros Cassal
  • Bento Gonçalves
  • Carazinho
  • Carlos Barbosa
  • Caxias do Sul
  • Encantado
  • Ernestina
  • Espumoso
  • Garibaldi
  • Gramado
  • Ibirubá
  • Igrejinha
  • Lajeado
  • Marau
  • Marques de Souza
  • Muçum
  • Nova Petrópolis
  • Nova Prata
  • Novo Hamburgo
  • Passo Fundo
  • Progresso
  • São Francisco de Paula
  • São Marcos
  • Soledade
  • Tio Hugo
  • Três Coroas
  • Vacaria

Neste cenário, há possibilidade de ocorrências pontuais de deslizamentos, especialmente em encostas urbanas e nas localidades com cicatrizes de deslizamentos recentes, além de eventuais “quedas de barreira” à margem de estradas e rodovias.

É necessário ficar atento aos seguintes sinais:

  • rachaduras no solo e paredes;
  • inclinação de árvores e muros;
  • lama e água que escorrem pelas encostas e cortes de rochas;
  • barulhos ou vibrações que venham do piso, telhado e paredes.

O monitoramento desses sinais indicativos deve ser intensificado nas encostas de morros, construções nas proximidades dessas encostas, áreas de mineração e nos taludes dos cortes de estradas.

Caso sejam identificados os sinais, o local deve ser evacuado e é preciso acionar a Defesa Civil da cidade ou as forças de resposta: Brigada Militar (190) e Corpo de Bombeiros Militar (193). O retorno ao local só pode ser feito após liberação dos órgãos competentes.

Esse prognóstico leva em consideração as últimas atualizações para riscos geo-hidrológicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), os registros existentes nos modelos geológicos, as cicatrizes de movimentos de massa de eventos anteriores e o cenário meteorológico mais crítico divulgado.

Texto: Ascom Defesa Civil
Edição: Vitor Necchi/Ascom SOP

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