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Yeda ratifica acordo com Embaré para instalação de planta em Sarandi

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A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, em audiência com o presidente da Embaré Laticínios, Haroldo Antunes, para apresentação de projeto de instalação de unidade industrial em Sarandi.
Presidente da Embaré Laticínios - Foto: Mauro Mattos / Palácio Piratini
A governadora Yeda Crusius confirmou, nesta quarta-feira (28), ao diretor-superintendente da Embaré Indústrias Alimentícias, Haroldo Antônio Antunes, a manutenção do protocolo de intenções firmado com a empresa em 21 de março de 2006 para instalação de uma unidade em Sarandi. O projeto prevê o processamento de 1 milhão de litros de leite por dia, em uma primeira etapa, e de 2 milhões de litros/dia na fase de operação plena do complexo industrial. Serão produzidos também leite em pó e manteiga. A Embaré planeja investimento de R$ 237 milhões na nova planta, que deverá gerar 240 empregos diretos e até 4 mil indiretos. Yeda afirmou que a empresa, ao decidir se instalar no Rio Grande do Sul, fez isso com a certeza de que encontrará mão-de-obra qualificada, boa genética de gado e organização associativista satisfatória. Utilizar esses recursos, produzir e empregar pessoas aqui vão resultar em mais arrecadação ao Estado. É mais uma empresa a estimular o uso da matéria-prima e dos serviços do Rio Grande do Sul, e a empregar trabalhadores gaúchos em solo gaúcho. Isso é extremamente positivo, no momento em que estamos trabalhando para ter ações que representem mais arrecadação futura, destacou. Projeção O secretário de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, explicou que o incentivo à Embaré estabelecido pelo protocolo de intenções consiste na destinação ao Estado de uma parte do ICMS a ser gerado. Outra parte ficará com a própria empresa, até que atinja o valor do investimento feito. A base do projeto se inicia no primeiro semestre de 2008, e até o final do mesmo ano, poderá começar a operação, informou o diretor-superintendente. Em sua unidade de Lagoa da Prata (MG), a Embaré processa diariamente 1,1 milhão de litros de leite. A capacidade instalada em Minas Gerais é de produção mensal de 3,3 mil toneladas de leite condensado e de 3 mil toneladas de leite em pó. A empresa atua também na produção de balas, comercializadas em 41 países, e de manteiga da marca Camponesa. Trajetória A indústria que originou a Embaré iniciou as atividades em maio de 1935, fabricando doce de leite, geléias, doces de frutas e sopas de legumes. Em 1955, deixou de produzir doces de frutas e sopas e passou a fabricar caramelos de leite. Seis anos mais tarde, os atuais controladores da Embaré compraram a Laticínios Lagoa da Prata S/A e, em 1963, adquiriram também a indústria de Taubaté. A fusão de ambas ocorreu em 1969, quando surgiu o nome Embaré Indústrias Alimentícias S/A e foram unificadas as operações industriais em Lagoa da Prata. Participaram também do encontro com a governadora o prefeito de Sarandi, Reinaldo Nicola, o vice-prefeito, Ulisses Afonso Toazza, o presidente da Câmara de Vereadores do município, Balduino Pires da Silva, a secretária municipal de Educação, Regina Klekner, e os deputados estaduais Adroaldo Loureiro e Giovani Cherini.
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