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Um dia de luta (*Olívio Dutra)

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A celebração do Primeiro de Maio teve sua origem no final do Século XIX, um gigantesco protesto mundial pela execução dos mártires de Chicago, que lutavam nos Estados Unidos pela redução da jornada de trabalho. Durante muitos anos o Primeiro de Maio era comemorado pelos trabalhadores como um ?dia de luta e de luto?. Mas, depois da Primeira Guerra Mundial, as conquistas dos operários de todo o mundo se alastraram e a jornada de oito horas de trabalho se incorporou entre elas. Alguns anos depois, veio o pesadelo do nazismo e do fascismo, com a destruição dos sindicatos e de todas as organizações da classe trabalhadora. E, em seguida, a Segunda Grande Guerra, que trouxe à humanidade anos de incerteza e dúvidas. Derrotado o nazismo com a vitória militar e política das democracias, os direitos sociais e econômicos dos trabalhadores se ampliaram e, com toda a justiça, o ?dia de luta e de luto? acabou por se transformar em uma festa internacional, a tal ponto que muitos governos, dirigidos por partidos historicamente adversários do movimento operário, passaram a celebrar oficialmente a data histórica. Hoje, vivemos novamente um período de refluxo, com a implantação do modelo neoliberal e que busca reverter as conquistas sociais, econômicas e políticas dos trabalhadores. No Rio Grande do Sul, nosso Governo da Participação Popular não apenas reafirma aquelas vitórias históricas, como tem como objetivo a sua ampliação. E nestes quase quatro anos de administração temos demonstrado com realizações práticas e concretas a nossa coerência e a nossa fidelidade aos princípios que proclamamos no período eleitoral, forjados em ampla discussão com a sociedade. Estão aí as políticas públicas que possibilitaram acesso à terra, trabalho, renda, educação e saúde a milhares de gaúchos(as), o salário mínimo regional que acompanha o crescimento de nossas economias e, portanto, é um dos maiores do país. No Rio Grande do Sul, celebramos hoje mais um dia de luta contra o modelo neoliberal, mas também um dia festivo porque aqui neste Estado não abrimos mãos das conquistas que custaram tantos sacrifícios e tantas vidas de mulheres e homens da classe trabalhadora em todo mundo, o que mais uma vez ficou comprovado ontem com a aprovação unânime pela Assembléia Legislativa dos novos valores propostos pelo nosso Governo para o piso regional. Neste Primeiro de Maio afirmamos o internacionalismo da classe trabalhadora, capaz de produzir uma verdadeira cultura de paz.
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