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Produção de canola pode ser alternativa rentável para o período inverno

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Secretário adjunto da Agricultura, Aureo Mesquita falou sobre a cultura durante a abertura do Simpósio Latino Americano de Canola, em Passo Fundo
Secretário adjunto da Agricultura, Aureo Mesquita falou sobre a cultura durante a abertura do Simpósio Latino Americano de - Foto: Ricardo Lopes

Definir estratégias de apoio à cadeia produtiva da canola é o desafio para os próximos anos. A afirmação foi feita pelo secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Aureo Mesquita, durante a abertura do Simpósio Latino Americano de Canola, realizada nesta quarta-feira (20), em Passo Fundo.   

Aureo ressaltou que é necessário estimular a expansão das áreas de plantio no Rio Grande do Sul, consolidando a oleaginosa como uma alternativa rentável para o período de inverno. A Secretaria da Agricultura quer atuar junto com a cadeia produtiva viabilizando o apoio técnico necessário para o desenvolvimento de pesquisas e políticas públicas para o setor, principalmente no que diz respeito ao estímulo e ao aumento da produtividade. “Temos que aproveitar o potencial produtivo da canola que serve tanto para produção de biodiesel, quanto para nutrição humana e animal”, destacou Aureo Mesquita.

Conforme dados apresentados, a área de cultivo de canola no Brasil é de 48 mil hectares, sendo a maior parte no RS. No Paraguai são 70.000 ha; na Argentina, 100 mil ha; 32.750 no Chile, e 13.200 ha no Uruguai. Além do aproveitamento de áreas ociosas no inverno, o plantio de canola apresenta vantagens como benefícios agronômicos, diversificação de cultivo, rotação de culturas, baixo custo de produção, zoneamento agrícola de risco climático e seguro disponível.

Aureo Mesquista lembrou ainda que a produção de canola pode contribuir com o fortalecimento de agricultura familiar, detalhando que o cultivo pode ser realizado em pequenas áreas e mesmo assim a safra representa uma alternativa rentável para o homem do campo.

O simpósio ocorre até o dia 21 e é promovido pela Embrapa Trigo e pela Associação Brasileira de Produtores de Canola (Abrascanola).

Texto: Ricardo Lopes
Edição: Redação Secom 

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