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Missão técnica da Alemanha chega ao RS para conhecer Bioma Pampa

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Uma missão técnica da Alemanha visita o Rio Grande do Sul, entre 7 e 14 de outubro, para conhecer o Bioma Pampa, visando o desenvolvimento de projetos de cooperação para a preservação de reservas de biosfera, com base na expertise alemã. A vinda da comitiva foi articulada pela Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais (Acri) e a Fundação Zoobotânica (FZB), junto às universidades Unisinos e Feevale.

Segundo o assessor de relações internacionais, Espártaco Dutra, a missão visa estabelecer contatos iniciais, buscando identificar potencialidades para a implantação do modelo de gestão alemão. O êxito para um crescimento sustentável depende das ideias, do engajamento e das ações conjuntas. Buscamos compatibilizar metodologias mundialmente reconhecidas como estratégias para o efetivo desenvolvimento sustentável do Estado, destacou.

A delegação é integrada pelo professor Kai Tobias e a pesquisadora Luise Hoffmann, ambos da Universidade de Kaiserslautern, além do prefeito de Kleinblittersdorf, Stephan Strichertz, e do diretor da Biosfera de Bliesgau, Wanter Kemkes, reserva localizada no estado alemão de Saarland, que apresenta grande potencial econômico no turismo, e na comercialização de produtos regionais ligados à natureza e à implantação de energias renováveis.

Teremos a satisfação de compartilhar uma experiência bem sucedida de desenvolvimento econômico e conservação da biodiversidade, vivenciada na Alemanha, com municípios que estão em um dos biomas mais ameaçados do País, destacou o presidente da Fundação Zoobotânica, Arlete Pasqualetto.

Em 2011, durante a primeira visita ao Estado, o grupo de pesquisadores alemães demonstrou interesse em compartilhar suas experiências, com possibilidade de implantação de uma reserva na Metade Sul do RS.

O Bioma Pampa, ocupando 63% do território gaúcho, se estende por todo o Uruguai, além de parte da Argentina e Paraguai. Atualmente, 50% dos 100 milhões de hectares do Pampa é constituído por urbanização, agricultura intensiva e silvicultura. Da metade restante, apenas 1,5% é oficialmente reconhecida como área protegida.


Texto: Letícia Kiraly e Daniel Hammes
Edição: Redação Secom

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