Uma das maiores entregas em quantidade de material apreendido pela fiscalização da Receita Federal foi feita na tarde desta quarta-feira (19) para a Secretaria da Educação. O material, equivalente ao carregamento de sete carretas, apreendido no Chuí, Zona Sul do Estado, e em Santo Ângelo, região Noroeste, foi entregue pelo superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul, Luiz Jair Cardoso, e pelo delegado Pedro Luiz Durigan ao secretário da Educação José Fortunati. A carga inclui 25.710 teclados, 48.144 drivers, 22.046 fontes e gabinetes e 232 placas-mãe, além de cabos paralelos e componentes eletrônicos como ventiladores para CPUs, fontes de alimentação, processadores e mouses. Os produtos foram apreendidos na Operação de Repressão ao Contrabando e Descaminho, realizada em conjunto entre a Receita e a Polícia Federal, em Santo Ângelo e no Chuí, também, referentes a importações irregulares. Fortunati agradeceu a doação realizada pela Receita Federal, lembrando que a destinação social dada aos equipamentos será maior do que a remuneração eventualmente obtida em leilões. A Receita Federal fez uma opção sábia repassando este material para nossas escolas públicas estaduais, onde estuda a maior parte das crianças e jovens gaúchas. Através desta destinação social da Receita, conseguiremos aumentar a capacitação de nossos alunos e recuperar perdas das escolas que tiveram equipamentos roubados em 2003, disse Fortunati. Com este repasse, a Receita Federal está sendo um verdadeiro Papai Noel para as escolas públicas, garantindo um ótimo presente de fim de ano. Para o superintendente da Receita Federal, a doação desta quarta-feira - uma das maiores em volume já feita no Estado - demonstra o reconhecimento aos esforços da Secretaria em implementar o Projeto de Educação Fiscal, que visa conscientizar os jovens sobre a importância de se combater a evasão fiscal. Já o Delegado Pedro Luiz Durigan lembrou que a entrega deste material às escolas públicas estaduais é um reparo que a sociedade faz, devolvendo à população os produtos sobre os quais não foram recolhidos impostos. Assim, acaba se caracterizando uma justa distribuição de renda, concluiu.