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Governo do Estado posterga operação com a Banrisul Cartões

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Operação de abertura de capital da Banrisul Cartões não será realizada neste mês de julho
Operação de abertura de capital da Banrisul Cartões não será realizada neste mês de julho - Foto: Divulgação

O governo do Estado informa que não será realizada neste mês de julho a operação de abertura de capital da Banrisul Cartões, como anunciado recentemente. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5) após uma nova avaliação das condições de mercado pelas equipes envolvidas. O governo concluiu que o momento não é propício à operação, e, de forma responsável e transparente, comunica que a operação será retomada tão logo as condições sejam mais favoráveis.

Na condição de acionista majoritário do Banrisul, o governo destaca que esta venda de ações não altera em absolutamente nada a posição do Estado no capital do Banrisul, nem retira do Banrisul o controle integral detido sobre a Banrisul Cartões. Isso porque o Banrisul permanecerá titular da totalidade das ações ordinárias com direito a voto da Banrisul Cartões (100% das ações ordinárias).

Apesar da postergação da operação, o governo segue trabalhando na busca de alternativas que possam colaborar para a melhoria das condições fiscais do Estado. O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) permitirá a carência de três anos no pagamento para a União, representando R$ 11 bilhões que não serão repassados no período. A celebração do pré-acordo depende de tramitação na Câmara de Conciliação da AGU para tratar das questões relativas aos limites de gastos com pessoal.

Ao comunicar o adiamento da operação da Banrisul Cartões, o governo também lamenta que não tenha sido votado o PL 133/2018 na última sessão de terça-feira na Assembleia Legislativa. A iniciativa permitiria a venda da totalidade dos créditos do Rio Grande do Sul, a partir do contrato entre o Estado e a General Motors do Brasil, ao abrigo do Fomentar/RS. As bancadas do PT, PC do B, Psol e PDT não deram acordo para a votação da matéria. O governo busca na Assembleia o compartilhamento da responsabilidade para uma solução emergencial para minimizar as perdas de receitas, tendo em vista que a queda na arrecadação chegou a R$ 365 milhões no mês passado.

Cabe, portanto, ao governo estadual seguir buscando alternativas compensatórias às receitas que não se confirmam para atender às suas obrigações.

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