O secretário da Educação, José Fortunati ,elogiou a decisão dos professores que estavam em greve de encerrar o movimento iniciado há quatro semanas. Fortunati afirmou que o fato do comando de greve decidir encaminhar outras formas de pressão junto ao Governo do Estado é perfeitamente normal e legítimo e, assim que o caixa do Tesouro do Estado melhorar, voltaremos a negociar com o magistério em busca de uma política salarial justa para o magistério, disse o secretário, reforçando que o não atendimento das questões econômicas se deveu exclusivamente às dificuldades financeiras do Estado. Fortunati lembrou que a maior parte das 3.041 escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul deverá concluir o ano letivo no dia 23 de dezembro, pois elas não aderiram à paralisação. A partir de segunda-feira será definida a forma de recuperação das aulas das escolas que tiveram paralisação parcial ou total. O que não podemos ter é um jogo de faz de conta sobre as aulas que não foram dadas. Para garantir a qualidade do ensino, chamaremos as forças que representam a comunidade escolar, ou seja, o Cpers-Sindicato, a Federação das Associações de Pais e Mestres e a Uges, para acompanharmos, de forma aberta e transparente, a recuperação das aulas perdidas durante a paralisação, concluiu o secretário, garantindo que o calendário letivo de 200 dias letivos com 800 horas-aula, estipulado pela LDB, será cumprido.