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Estado assina compromisso com prefeitura de Caxias para ocupar espaço da Maesa

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Ocupação da Maesa
"Só vamos evoluir se entendermos que a continuidade de bons projetos e o trabalho pela comunidade independe de ideologias", - Foto: Ícaro de Campos/ Smarh

Um termo de compromisso, definindo 2017 como prazo para a ocupação do espaço da antiga Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa), foi assinado, nessa terça-feira (13), entre o governo do Estado e a prefeitura de Caxias do Sul. O secretário da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos (Smarh), Raffaele Di Cameli, e o diretor-presidente do Instituto de Previdência do Estado do RS (Ipergs), José Alfredo Pezzi Parode, representaram o Estado. 

Após a criação da lei de doação deste espaço, houve grande mobilização por parte da comunidade. Foi criada, a partir disto, a Comissão Especial para Análise de Uso da Maesa, que recebeu uma série de propostas para analisar. Dentro do projeto detalhado de ocupação, gestão e uso do imóvel que foi apresentado ao governo do Estado, ficou definida a criação de um mercado público que tivesse as tradicionais bancas, cafés, locais para apresentações, degustação de vinhos da região; a transferência de algumas secretarias com afinidade com o espaço; eixo de artes visuais; biblioteca viva; artesanato; espaço para economia criativa como startups e incubadoras. Para a ocupação, no entanto, será necessário que a empresa Voges (locatária) desocupe o imóvel, trabalho que precisará ser liderado pela futura administração.

O secretário Raffaele Di Cameli disse que a atual gestão municipal "está fazendo uma coisa muito importante, que é dar suporte à continuidade de projetos bons, independente de partidos. Só vamos evoluir se entendermos que a continuidade de bons projetos e o trabalho pela comunidade independe de ideologias. Fico muito orgulhoso de participar desse momento e vejo que está tudo muito alinhado", concluiu. 

O prefeito Alceu Barbosa Velho destacou que, a partir de agora, nascem efetivas condições jurídicas para a regularização plena do tombamento do prédio da Maesa. “Caxias do Sul tem grandes obras e optamos fazer essa transição de forma transparente para que todos saibam do processo. Assim como fizemos com o aeroporto regional de Vila Oliva, agora faremos com uma das maiores obras da nossa administração, que é incorporar todo o prédio da Maesa ao patrimônio do município, de fato e de direito. A partir da assinatura desse termo, o município tem um ano para ocupar o espaço. Agora é com quem foi legitimamente eleito”, disse, agradecendo pelo trabalho da Comissão e pela participação da comunidade. 

Estiveram também presentes a Comissão Especial para Análise de Uso da Maesa, o prefeito e vice eleitos, Daniel Guerra e Ricardo Fabris de Abreu, membros da equipe de transição e a imprensa.

Texto: Ascom Smarh, com colaboração da assessoria da prefeitura de Caxias do Sul
Edição: Léa Aragón/ Secom

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